Resenha: A Droga do Amor

Título: A Droga do Amor
Autor: Pedro Bandeira
Páginas: 127
Editora: Moderna

Sinopse

Um cientista americano, que havia criado a cura para a praga do século, o mal que está transformando o amor em morte, é sequestrado no Brasil, e a professora de Magrí, baleada. Magrí e Chumbinho tentam desesperadamente reunir o grupo secreto dos Karas para investigar esse crime tão tremendo para a humanidade. Mas Miguel, Calú e Crânio, por não quererem disputar o amor por Magrí uns com os outros, evitam enfrentar o problema, dizendo que o grupo dos Karas está morto. Para agravar a situação, o Doutor Q.I., o rei dos criminosos, foge a Penitenciária de Segurança Máxima…

 Minhas Impressões

Pedro Bandeira tem uma série de livros com as aventuras dos Karas que contam com seis títulos: A Droga da Obediência; Pântano de Sangue; Anjo da Morte; A Droga do Amor; Droga de Americana!; A Droga da Amizade. Em 2013, quando eu estava na sétima série, minha professora de português pediu para que lêssemos A Droga da Obediência. Eu achei que seria um bando de jovens reclamando sobre ter que obedecer os pais, mas fiquei surpresa ao ver que o livro realmente falava sobre uma droga. Fiquei apaixonada pelo livro, mas nunca mais li nenhuma aventura dos Karas (até agora).
“Vitória, mas quem são os Karas?”. Os Karas é um grupo formado por 5 jovens (Miguel, Crânio, Calú, Chumbinho e Magrí) que adoram ajudar o detetive Andrade a solucionar casos e planos mirabolantes de bandidos.
Quando li o primeiro livro da série, o grande vilão era o Doutor Q.I., que aparece novamente nesse livro. Como li o primeiro há muito tempo, nem lembrava direito da história, então já posso afirmar que você não precisa ler todos os livros da série para entender um (ponto positivo para o livro!).
O livro é bem pequeno e tem letras grandes (pelo menos essa versão), o que torna a leitura muito fácil. Apesar de ser pequeno, a história não deixa a desejar. Muitas vezes eu me pegava perguntando “Como essa história sensacional terá um bom desfecho nessas poucas páginas que faltam para o livro acabar?”. A história além de muito bem desenvolvida, tem um desfecho bacana.
Eu me encantei por cada personagem. Todos tem um ponto forte e colaboram para a história, nenhum está lá só por estar. 
Outra coisa bem legal é que para escrever essa história, Pedro Bandeira usou a sugestão de uma leitora. Isso está escrito no começo do livro, antes de a história começar:

Este livro é dedicado a Vanessa Cristina Haneda, de Curitiba, que, em fevereiro de 89, quando estava no primeiro ano do Segundo Grau, escreveu-me, pedindo mais uma aventura com os Karas. Para o enredo, ela propunha o seguinte:

“…eu sugeriria uma briga. É, uma briga mesmo! Entre o grupo dos Karas, por um motivo de amor, talvez. Mas, depois, sugeriria uma situação com os cinco envolvidos, todos juntos, sem querer, que os faria ver que, separados, eles são fracos, sentem falta um do outro. Sei que eles são superunidos, mas essa pequena separação, seguida por uma situação em que precisassem ficar juntos de novo, para desvendar um outro crime, por exemplo, daria ao livro uma emoção em dobro.”

Levei muito tempo, Cristina, mas aqui está o que eu fiz com a sua sugestão. Espero que você goste.

Não é incrível um autor que lê o que os seus leitores o mandam e ainda aceita suas sugestões?

A briga acontece, todos os Karas (exceto Chumbinho, que é muito novo) são apaixonados por Magrí, e ela também ama cada um deles, mas tem um amor maior por um, em especial. Quem Magrí ama? Isso a gente só descobre quase no fim do livro, a história inteira fica um suspense para saber quem é, mas não pensem que isso torna o livro cansativo.

Eu amo a forma como a história é escrita. Ao ler, consigo imaginar como cada personagem é (por dentro e por fora) e consigo visualizar cada cenário onde a história se passa.

No começo de todos os capítulos, sempre tem uma ilustração. Todas são muito lindas e foram feitas por Alberto Naddeo.

Este livro foi encontrado no banco de um metrô! Minha tia encontrou e estava com um post-it escrito “Este é para vc. Boa leitura.”. OLHA QUE AMOR!

Agora que já li, farei o mesmo! Vou deixar uma mensagem junto com o livro e deixá-lo em um banco de metrô ou ônibus. Vou compartilhar os detalhes disso lá no Instagram do blog: @cheirodepipoca.

Em resumo: o livro é muito bom. Tem uma história envolvente e bem escrita. Os personagens são muito bem trabalhados e explorados e as ilustrações são lindas. Recomendo a leitura (para todas as idades, viu?).

Minha (humilde) classificação: ★★★★★


Você já leu esse livro ou alguma aventura dos Karas? Me diz aqui nos comentários o que achou! 

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4 comments on “Resenha: A Droga do Amor

  1. Olá 😀
    Ai, Pedro Bandeira <3
    Conheci as obras do autor mais velinha que a maioria, quando já estava na faculdade (^^'), mas nem por isso deixei de me encantar por seus livros. E ano passado tive a oportunidade de conhecê-lo na Bienal do Livro aqui do Rio e nossa, ele é um amorzinho <3
    Da série dos Karas, li "A droga da obediência", que foi o primeiro, e "Pântano de sangue", e ADOREI os dois *-* Sou doida pra ler os outros, e acho que se encontrar este "A droga do amor", será o próximo dele que irei ler (sua resenha me deixou curiosa pra saber de quem a Magrí gosta)
    Parabéns pela resenha e pela iniciativa de também repassar o livro para alguém 😀
    Beijinhos

  2. Tenho muita vontade de "abandonar" um livro em algum lugar, mas acho que também iria me corroer de curiosidade para saber o que a pessoa que o encontrou achou! É muito legal você ter gostado desse *-* não conhecia essa série dos Karas, mas fiquei um tantinho com vontade de ler e saber onde o mistério vai dar 🙂