Livros da minha infância que eu quero reler

 Eu sempre gostei de ler, e apesar de ter grande influência da minha família, minhas professoras do Ensino Fundamental I também colaboraram muito para isso.

Duas histórias que foram lidas nessa época – na verdade um livro e alguns livros de uma série (dos quais eu já não lembro mais) – me marcaram muito por serem boas histórias, mas é só isso que eu me lembro, que eram livros bons e que eu adorava, porém não sei mais nada do enredo de nenhum. E é por isso que eu tenho vontade de comprar e reler esses livros, não só para relembrar, mas também pela memória afetiva deles.

A Bolsa Amarela

Título: A Bolsa Amarela
Autora: Lygia Bojunga
Páginas: 135
Editora: Casa Lygia Bojunga
A Casa Amarela já se tornou um “clássico” da literatura infanto-juvenil. É o romance de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela) – a vontade de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. A partir dessa revelação – por si mesma numa contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio ‘criança não tem vontade’ – essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértile povoado de amigos secretos e fantasias. Ao mesmo tempo que se sucedem episódios reais e fantásticos, uma aventura espiritual se processa, e a menina segue rumo à sua afirmação como pessoa. A Bolsa Amarela recbeu o selo de ouro da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, dado anualmente ao livro considerado “o melhor para a criança”.

Eu conheci esse livro em 2010, quando eu estava na quarta série. A professora Florinda nos dava aula de português, e fizemos uma leitura conjunta do livro, lendo alguns capítulos por aula. Nas aulas destinadas à leitura, ela levava exemplares suficientes para que todos conseguissem acompanhar a leitura sentados em duplas e dividindo um livro. A sala ficava em silêncio absoluto, todos acompanhando a história e a professora lendo o enredo em voz alta. Como eu amava essas aulas!

Não me lembro de nada mesmo da história, somente que tinha um galo de briga  – eu acho – que eu nem sei se era real ou fazia parte da imaginação da menina. Apesar disso, lembro que a história é legal, e eu adorava as aulas em que líamos esse livro.

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Píppi Meialonga

Título: Píppi Meialonga
Título original: Pippi Longstocking
Autora: Astrid Lindgren
Páginas: 208
Editora: Companhia das Letras
Autora de mais de oitenta livros já traduzidos para mais de setenta línguas, a sueca Astrid Lindgren escreveu Píppi Meialonga em 1945, como presente para os dez anos de sua filha. Píppi é uma menina de nove anos incrivelmente forte. Não tem pai nem mãe e mora sozinha, mas feliz da vida. Seus companheiros são um cavalo e um macaquinho. Ela mesma faz suas roupas – bem esquisitas – e sua comida – biscoitos, panquecas e sanduíches. Destemida e sapeca, lembra a Emília do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Píppi tem sempre uma resposta na ponta da língua e demonstra grande confiança em si mesma. Dá uma surra em cinco meninos brigões, engana os policiais que querem levá-la para um lar de crianças, põe dois ladrões a correr e enfrenta um touro a unha. Nada convencional, causa espanto e confusão por onde passa, seja na escola, no circo ou na casa de seus vizinhos. É, enfim, uma menina que realiza sonhos de liberdade e aventura. Aboslutamente encantadora.

Sim, Píppi é absolutamente encantadora. Forte, segura e faz o que quer, e acho que é por isso que eu gostava tanto das histórias dela – além das aventuras, claro! 

A professora Maria José nos apresentou aos livros da Píppi na segunda série, em 2008. Ela levava seus livros e algumas vezes lia para a sala, outras fazia cada aluno ler um parágrafo. Nós adorávamos ouvir as aventuras da Píppi e depois ficar conversando sobre como era legal. Um colega de classe até disse que existia um desenho animado da Píppi, mas eu nunca assisti pois ele passava em canal fechado, e eu não tinha acesso na época.

A sinopse que coloquei aqui é do livro onde conhecemos Píppi, mas existem outros como “Píppi nos mares do sul” (que eu lembro apenas do título, mas sei que lemos também), “Píppi a bordo” e “Você conhece a Píppi Meialonga?”. Meu sonho é comprar todos os livros dessa personagem encantadora e reler.

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Esse post faz parte do projeto Fora da Caixa, cujo tema atual é “lembranças de infância”.

Fora da Caixa é um desafio onde os blogs participantes escolhem um tema mensal para fazer uma postagem relacionada ao tema, e o importante é exercitar a criatividade. Os temas podem ter várias interpretações, sendo representados através de fotografias, textos, desenhos, etc., depende da interpretação de cada um.

Visite os blogs participantes:

Diário de Uma Desastrada | Imprevistos Musicais | Lado Milla | Literalize-se | Tecer Flores e Cheirar Livros

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8 comments on “Livros da minha infância que eu quero reler

  1. Amei esse post! Eu também tenho alguns livros da minha infância que quero reler, sendo o principal deles "O meu pé de laranja lima", que li várias vezes durante a infância mas nenhuma vez na vida adulta. E eu sempre tive curiosidade de ler "A bolsa amarela"!

  2. Que legal relembrar alguns livros da infância, né?! Não conhecia os títulos, então adorei saber mais sobre as histórias por trás deles. Tenho uma memória meio ruim, mas como filha de professora, li vários livros quando era criança, principalmente os que minha mãe passava pros alunos dela haha os livros da Ruth Rocha me marcaram muito, mas tem um livro que, acredito eu, foi um dos primeiros que li quando aprendi a ler, que é "O Livro das Virtudes", de William J. Bennett. Lembro que era cheio de pequenas histórias, e meus pais faziam as vozes de cada personagem. Bons tempos ♥

  3. Lendo esse texto eu acabei voltando no tempo ( senti até nostalgia), e lembrei que eu também adorava literatura infantil. A gente cresce e esquece como a literatura infantil faz parte da nossa construção de mundo também. Esse da Bolsa Amarela é bem interessante. Vou tentar ler. Obrigada por compartilhar essa sua lembrança conosco. Abraços!

  4. A Bolsa Amarela também fez parte da minha infância ou melhor pré adolescência e tinha a história ainda nitidamente… Recentemente tive o prazer de reler com a minha filha…Foi leitura obrigatória da escola (o que acho errado, mas…) E esse livro ela leu com prazer…