Desde que eu vi o Loki pela primeira vez nos filmes da Marvel, me apaixonei. Porque 1. eu tenho uma queda por vilões; 2. ele é lindo demais; 3. como não se apaixonar?
Amei quando vi que teríamos uma série dedicada a ele, já que, até então, ele foi apenas um personagem secundário no universo de filmes da Marvel. Os episódios da série estavam sendo lançados uma vez por semana, e eu esperei que todos saíssem para que eu pudesse maratonar (amo!).
Em “Loki”, da Marvel Studios, o temperamental vilão Loki retoma seu papel como o Deus da Mentira nesta nova série, que ocorre após os eventos de “Vingadores: Ultimato”.
Com uma temporada, a série conta com 6 episódios de, aproximadamente, 48 minutos cada um, e é uma série exclusiva do Disney+.
Loki, conhecido como o Deus da Mentira, vai parar na AVT: Autoridade de Variância Temporal, depois de fugir com o Tesseract (cena de Vingadores: Ultimato), e quebrar a realidade. Exemplificando: ele fez algo que supostamente não era para ter acontecido, e criou uma nova linha do tempo, fazendo com que assim existissem duas realidades paralelas. A AVT é um grupo de especialistas que evita que isso aconteça, resetando momentos que não eram planejados e se livrando de variantes (quem cria realidades paralelas), fazendo com que exista apenas uma linha do tempo.
Acontece que, uma variante em específico sabe como se esconder da AVT e tem um plano que ninguém sabe exatamente qual é, mas que pode quebrar a realidade, e um funcionário vê em Loki o potencial de ajuda para capturar essa variante.
Eu vi muita gente reclamando no Twitter sobre a Marvel ter “caído no papo dos fãs” e transformado o Loki em tudo, menos vilão. E eu discordo completamente.
O que acontece, é que nos filmes, justamente por não ser um personagem principal, sempre víamos o personagem exercendo o que lhe foi concebido: ser um vilão. Já na série, como ele é o principal, podemos nos aprofundar mais em sua vida, e descobrir ele como ser humano mesmo. O que sente, o que o leva a ser como é, porque faz algumas escolhas, e etc.
“Ah, mas ele não é humano, é um Deus”. Sim, eu sei. Porém, Thor também não é humano, e mesmo assim vemos esse lado dele. Ambos os personagens são representados em corpos humanos e tem os mesmos sentimentos que nós, logo, assim como Thor não faz escolhas certas e nem é super herói 100% do tempo, Loki nem sempre faz escolhas erradas e não é vilão 100% do tempo. Adorei essa nova perspectiva que pudemos ter do personagem.
A trama em si não deixou a desejar. Gostei da construção do enredo, de cada personagem e dos plot twits. E o final deixa abertura para uma continuação, seja ela em mais uma temporada da série, ou em futuros filmes da Marvel. Ao terminar, fiquei com a sensação de “não sei o que pensar, só sei que quero mais”.
Caso você nunca tenha assistido nenhum filme desse universo, acredito que isso não seja um empecilho para assistir a série, porém, você receberá alguns spoilers de acontecimentos dos filmes que já foram lançados até então.
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