A final de The 100 nos mostra que a fé é poderosa, mas pode nos cegar, assim como o amor

Quando comecei a assistir The 100, lá em 2017, fiz um post aqui no blog, e essa série logo se tornou uma das minhas favoritas. Muito apegada que sou, estou triste com o fim dela, mas conformada, e vejo que já estava na hora também.

São 7 temporadas (muitas) pra eu me lembrar de tudo o que aconteceu até chegar na reta final, até porque fui acompanhando a série conforme as novas temporadas eram lançadas, a partir da quinta. Porém, lembro dos momentos mais marcantes, que trouxeram os personagens que sobreviveram até aqui, e esse post é, basicamente: a minha opinião e visão sobre o desfecho dessa história (ou seja, a sétima temporada) que eu amei acompanhar por tanto tempo.

AVISO: Esse post contém spoilers sobre a série! Compartilhei minha opinião sobre os acontecimentos da última temporada. Então, se você ainda não assistiu e não curte spoilers, sugiro que pare a leitura por aqui (:

Vamos começar falando de um dos meus personagens favoritos: John Murphy. Apesar de tudo o que ele fez, desde o início, eu sempre gostei dele (desde a primeira temporada mesmo! O primeiro post que fiz aqui sobre a série confirma isso). E nessa última temporada, ele foi incrível! Não vi uma pessoa que não elogiou o desenvolvimento desse personagem. A cada temporada ele foi melhorando mais, até chegar no ponto onde as pessoas tinham fé de que ele ia salvá-las, e de escutar várias e várias vezes que seus amigos estavam orgulhosos dele e das suas atitudes. 

Ele também se mostrou um ótimo “pai” pra Madi quando ela precisou, e protegeu as crianças a todo custo. Te amo Murphy!

Agora me digam: quem é Sheidheda mesmo?

Eu realmente não lembrava dele até aparecer (e mesmo depois disso tive dificuldades em lembrar), e achei que sua volta deixou a história bem sem graça. Ele não tinha propósito nenhum a não ser mandar em todos e matar quem não se ajoelhasse perante a ele, o que não faz sentido algum. Muita tragédia aconteceu por conta dele, e tudo poderia ter sido evitado se, quando perceberam que ele estava vivo, atirassem e matassem ele. Inclusive, acho que a Indra fez péssimas escolhas quando teve a oportunidade de matá-lo, duas vezes, e não o fez. Isso só gerou consequências ainda piores no enredo. 

Falando em Indra, apesar de algumas escolhas erradas, ela é uma personagem incrível, e eu fiquei muito feliz que ela finalmente teve uma visibilidade grande na história. Nessa temporada, ela foi muito mais do que a “sombra” de alguém.

Sobre o enredo em si, é inegável que várias coisas não fizeram sentido, mas isso não é novidade pra ninguém. Desde o começo da série, sempre tem algo que é mal explicado, fica faltando, não faz sentido. Acho que a análise tem que ser feita pelo todo, tudo o que vimos do começo ao fim, e é tudo muito bom. A história que nos é contada, é incrível, e a série é boa. Se não, não chegaria a sete temporadas com uma base de fãs tão grande.

Por mais que muita coisa não fez sentido, uma explicação que me agradou muito foi: como tudo começou. Ver como os grounders surgiram e como a língua deles foi criada. O que os levou até ali, foi incrível! Ainda mais vendo que, no final, tudo estava conectado. Lendo os comentários sobre a série, vi que teremos um possível spin-off que se passará antes dos acontecimentos da série, e eu espero que possamos ver mais detalhadamente como tudo começou, parece ser promissor.

Lembra da novela “Amor de Mãe”? Vários personagens dessa série poderiam estar nela, né?

Vou falar das que mais me marcaram nessa última temporada, começando por Diyoza: ela é outra personagem que teve um desenvolvimento muito bom. Fez um ótimo papel de mãe enquanto pode, usou suas habilidades pra tentar voltar e resgatar sua filha, e morreu pra salvar todo mundo na esperança de que a Hope fosse melhor do que ela. É impossível não amar!

Clarke e Octavia também viraram mães. Clarke da Madi, e Octavia da Hope, de certa forma. Isso aproximou muito as duas, e fez com que elas entendessem muitas coisas pelas quais elas passaram quando estavam sob os cuidados de outras pessoas.

Amores, e a evangelização que rolou? Fiquei chocada com a experiência do Bellamy, e em como isso fez ele mudar. Eu entendi completamente quando ele passou a acreditar no pastor, porque realmente, as coisas só melhoraram quando ele passou a ter um pouco de fé, e aquilo o ajudou a sobreviver. Por outro lado, ele acabou virando “outra pessoa” e decepcionando seus amigos e família, o que acabou o levando a uma morte (bem mal pensada). E acho que aqui ficou a maior lição dessa última temporada: vimos que a fé é poderosa, mas pode cegar as pessoas, assim como o amor.

Pra galera que acompanha as séries da CW: já perceberam que esse ator, o Neal McDonough sempre é do mal? Acho que ele é quem ganha o maior salário da CW, porque está em tudo!

Chegando ao fim, foi incrível ver Raven e Octavia salvando toda a humanidade, principalmente a Octavia. Gostei que pudermos rever duas personagens marcantes no final, e achei lindo demais quando todos decidiram voltar para ficar com a Clark. Inclusive, chorei bastante.

O Levitt conquistou meu coração desde o primeiro momento, e finalmente a Octavia vai ser feliz! É pra glorificar de pé, porque ela viu todos os homens que amou morrerem.

Sobre transcender ou morrer: eu não gostei muito dessa conversa toda, apesar de ser algo que muitas pessoas acreditam, e talvez seja por isso que os escritores escolheram fazer um final assim. Acho que um possível desfecho seria eles conseguirem apenas viver em paz e harmonia, sem guerras, sem precisar transcender ou escolher voltar.

Apesar de todos os personagens que morreram, todas as cagadas que fizeram, todos os pedaços sem sentido e todas as partes chatas, essa série vai deixar muitas saudades!

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O que você achou do fim da série? Vai sentir saudades?

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